segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Eu amo



Eu só sei que amo verdadeiramente depois de ter esbarrado nas imperfeições do outro, depois de ter conhecido sua pior faceta e mesmo assim continuar reconhecendo-a como parte a que não posso renunciar. Só o amor me faz conviver com o precário da vida, com a indigência humana


( Padre Fabio de Melo )

sábado, 22 de janeiro de 2011

EUROPA CONTRA A PERSEGUIÇÃO DOS CRISTÃOS NO MUNDO

Budapeste, 22 jan (RV) “Urge manter o compromisso da Europa contra a perseguição dos cristãos no mundo”: foi o que disseram os líderes das Igrejas cristãs da Europa ao Presidente de turno da União Europeia, o Primeiro-Ministro húngaro, Viktor Orban, que recebeu em Budapeste uma delegação de representantes das comunidades religiosas. É o que refere um comunicado enviado à Agência Fides pela Comissão das Conferências Episcopais da Comunidade Europeia (COMECE). 

O arcebispo de Esztergom-Budapeste, Cardeal Peter Erdo, foi o chefe da delegação, que com contou com representantes da Igreja Católica, das Igrejas Protestantes e Ortodoxos da Hungria. Também estiveram presentes representantes da comunidade judaica naquele país. Entre as questões específicas levadas ao conhecimento do presidente de turno da União Européia, os temas de política da família, da situação das comunidades ciganas na Europa e a necessidade de um maior compromisso em prol da liberdade religiosa no mundo. 

O primeiro-ministro húngaro saudou de modo positivo a cooperação ativa das igrejas durante o seu mandato de presidência da União Européia. Em previsão dos futuros debates no Parlamento Europeu e no Conselho Europeu das Relações Exteriores, o presidente reiterou seu compromisso por uma ação eficaz da Europa contra a perseguição dos cristãos e contra os crescentes ataques a comunidades cristãs em todo o mundo. Orbán pediu às igrejas para que continuem a desempenhar seu importante papel de “construtores de pontes”, já que estão presentes em nível local, regional e nacional, e continuem sendo “a voz do povo” junto às instituições. O recente encontro representa o início do diálogo entre as Igrejas e a presidência húngara da União Europeia. (SP)

Ao seminaristas

Foi publicada nesta segunda-feira, dia 18 de outubro, a Carta que Bento XVI escvreveu aos seminaristas de todo o mundo. Publicamos o texto na íntegra.



Queridos Seminaristas,

Em Dezembro de 1944, quando fui chamado para o serviço militar, o comandante de companhia perguntou a cada um de nós a profissão que sonhava ter no futuro. Respondi que queria tornar-me sacerdote católico. O subtenente replicou: Nesse caso, convém-lhe procurar outra coisa qualquer; na nova Alemanha, já não há necessidade de padres. Eu sabia que esta «nova Alemanha» estava já no fim e que, depois das enormes devastações causadas por aquela loucura no país, mais do que nunca haveria necessidade de sacerdotes. Hoje, a situação é completamente diversa; porém de vários modos, mesmo em nossos dias, muitos pensam que o sacerdócio católico não seja uma «profissão» do futuro, antes pertenceria já ao passado. Contrariando tais objecções e opiniões, vós, queridos amigos, decidistes-vos a entrar no Seminário, encaminhando-vos assim para o ministério sacerdotal na Igreja Católica. E fizestes bem, porque os homens sempre terão necessidade de Deus – mesmo na época do predomínio da técnica no mundo e da globalização –, do Deus que Se mostrou a nós em Jesus Cristo e nos reúne na Igreja universal, para aprender, com Ele e por meio d’Ele, a verdadeira vida e manter presentes e tornar eficazes os critérios da verdadeira humanidade. Sempre que o homem deixa de ter a noção de Deus, a vida torna-se vazia; tudo é insuficiente. Depois o homem busca refúgio na alienação ou na violência, ameaça esta que recai cada vez mais sobre a própria juventude. Deus vive; criou cada um de nós e, por conseguinte, conhece a todos. É tão grande que tem tempo para as nossas coisas mais insignificantes: «Até os cabelos da vossa cabeça estão contados». Deus vive, e precisa de homens que vivam para Ele e O levem aos outros. Sim, tem sentido tornar-se sacerdote: o mundo tem necessidade de sacerdotes, de pastores hoje, amanhã e sempre enquanto existir.

O Seminário é uma comunidade que caminha para o serviço sacerdotal. Nestas palavras, disse já algo de muito importante: uma pessoa não se torna sacerdote, sozinha. É necessária a «comunidade dos discípulos», o conjunto daqueles que querem servir a Igreja de todos. Com esta carta, quero evidenciar – olhando retrospectivamente também para o meu tempo de Seminário – alguns elementos importantes para o vosso caminho a fazer nestes anos.


Continuação : http://www.radiovaticana.org/bra/Articolo.asp?c=431617